Vivi Curtis é uma artista visual e performer chilena radicada em Paris. Seu trabalho reúne poesia, performance, artes visuais e práticas têxteis. Através do projeto Découdre des Patrons, ela explora uma nova prática da costura como ferramenta crítica e coletiva, propondo repensar as estruturas simbólicas e sociais do vestuário. Paralelamente, desenvolve uma pesquisa sobre a mitologia individual por meio de seu alter ego Curtis Putralk.

Fundou diversos espaços e coletivos de arte em Paris, como a galeria Bref, La Casa Povera, e atualmente La Centrale 22 e Panamérica Transatlântica, coletivo de arte e carnaval com sede no Rio de Janeiro, do qual é fundadora e diretora artística.

No campo editorial, participa de projetos ligados à poesia e ao livro-objeto, e colabora atualmente com a editora francesa éditions MF na criação de uma coleção de poesia chilena contemporânea.

Dado Amaral é um artista brasileiro multidisciplinar que transita entre o
cinema, o teatro e a literatura. Nascido no Rio de Janeiro, iniciou sua trajetória
nas artes cênicas, atuando como ator, assistente e diretor teatral antes de se
dedicar à criação audiovisual.
Realizou diversos curtas-metragens, incluindo A Trilogia Gentileza, série de
documentários sobre o Profeta Gentileza — figura mítica da cultura popular
brasileira —, sobre o qual também organizou um livro dedicado à sua obra
plástica.
Em 1989, fundou o coletivo Boato, ativo por mais de uma década no Rio, que
uniu poesia, performance, música e vídeo, lançou o álbum Abracadabra
(Warner Brasil) e o curta experimental Boato: uma autodefinitude.
Doutor em Literatura, Dado publicou dois livros de poesia e um de contos.
Criou e coordenou o Ponto de Cultura Na Boa Companhia, que atua com arte e
educação para jovens no Rio de Janeiro.
Residente em Paris desde 2015, fundou a associação La Centrale 22, dedicada aos intercâmbios culturais latino-americanos na capital francesa, assim como o coletivo de arte e carnaval Panamérica Transatlântica.
La Centrale 22 é coprodutora de seu longa-metragem Hoje longe muitas léguas (2025), que
teve sua première no festival Cinéma du Réel.